Eu tava bisbilhotando pelo orkut - sim, é isso que eu faço num sábado a noite -, e achei um perfil de um garoto com a seguinte citação: 'O ideal seria, que todas as pessoas soubessem amar, o quanto elas sabem fingir'. Fiquei pensando - é o que eu mais faço -, e acabei comentando com meu amigo - sim, Bruno, é você - começamos uma grande discussão e concluímos:
que o ideal seria NÃO AMAR!
Exatamente, porque aí as pessoas que acham que estão enganando, seriam enganadas.
E também não haveria nenhuma forma de sofrimento, nenhuma!
Afinal só quem ama sente saudade, dor, solidão, medo, ciúme, morte, magoa, não atacariam caixas de chocolate, nao pensariam em cortar os pulsos ou explodir o mundo.- Não, eu nunca pensei em cortar os pulsos. Isso é petético.
A verdade é que o amor é um sentimento muito caro. Ele esta envolvido diretamente ou indiretamente em tudo, é só parar e observar.
Como diz o Bruno, ele é uma grande compra a prazo. No começo nos fornece aquela grande felicidade, mas as vezes acaba pagando isso com a dor, e no final o sofrimento vem maior.
O amor não pode ser arrancado, ou "comprado" ele tem que ser dado.
Tem que ser dado como um presente, mas não como um presente de aniversário ou natal. Mas, como um presente que recebemos num dia qualquer, assim, quando menos esperamos. Só para ficarmos felizes.
A verdade é que o amor não deveria ser uma soberba, um leilão ou um negócio.
O amor tem que ser sentido de uma forma que quando você esta se lambuzando dele tudo faça sentido.
Eu e o Bruno não somos bons economistas, investidores, compradores ou o que seja. Por isso não vamos mais amar, pelo menos pelas próximas 24 horas!
27 janeiro, 2008
Uma compra (?)
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