03 fevereiro, 2008

Amor próprio.


As súplicas aumentam, as teorias e especulações também: ‘tenha mais amor próprio' - me dizem os desconhecidos e aqueles que eu acho que conheço.

Mas, me diga. Como vou ter amor próprio se nem ao menos sei quem sou?

As criticas surgem do nada – as prefiro antes de qualquer tipo de elogio ou bajulação. -, gosto das criticas porque elas são sempre SINCERAS. Tudo bem, nem sempre. Depende do ponto de vista ou do caráter do sujeito. Mas, independente de qualquer conceito ou opinião que as pessoas têm sobre mim, não importa. Simplesmente, não mudam minha existência caótica e cheia de limitações. Eu não preciso delas, não preciso de ninguém, não preciso de nada. Respiro apenas por necessidade imunológica, é assim: não respiro porque eu quero. Respiro porque tenho que fazê-lo.

Não vou cair na real, vou continuar a sobreviver de ilusões e esperas. Esperas que eu sei que nunca chegarão, e nem tenho pretensão de esperar nada de ninguém, não gosto de pessoas.

Suas criticas e seus conselhos não me servem para nada.

Então vai até o espelho – encare teu rosto sem maquiagem, sem mascaras, sem medo – e me diga quem realmente precisa crescer. Pare e reflita. Você é só mais uma alma inútil que pesa o mundo.

Não faz a mínima diferença. A minha atmosfera continua a mesma.

Dane-se o tudo.

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