Você é uma pessoa que tem amigos?
É, tipo alguém que cede seu ombro para você chorar, que dividi a conta do boteco da esquina com você, que te liga pra saber por que você não foi à aula, que te defende – quando esta com você e quando você não esta com ele -, que trata seu cachorro como dele, que deita na sua cama e tira os tênis, que sabe cantar sua música preferida.
Eu não tenho. E nem me faz falta.
Não preciso de amigos, sou fascina pelos meus inimigos.
Nada banal, apenas uma constatação. Você acabara concordando comigo.
Quando existe alguém a quem quer intimidar, superar limites pra mostrar que somos mais capazes e superiores ao sujeito, sempre faremos o melhor e sendo assim nos tornaremos alguém que consequentemente aprende e evolui.
Eu devo muito a meus inimigos.
Vamos usar uma citação blasé: ‘Com todas as pedras que você me jogou, foi possível construir meu castelo’. – Simplesmente me empolgo quando constato isso.
Amigos são pessoas que se tornam acomodadas na sua vida, pessoas que se tornam independentes de você – porque é sempre assim, eu estou ali disposta pra tudo, mas e quando o mundo cai em minha cabeça? Cadê eles? Foi assim que aprendi que sou minha maior amiga e minha pior inimiga.
Eu aprecio a transparência, mas nunca os deixo realmente saberem minhas intenções. Tanto amigos quanto inimigos.
Amigos sempre querem competir com você, querem se destacar mais, querem se sobre-sair, a única coisa que se torna cretina é eles vestirem a falsidade para conseguirem o que querem.
Pelo menos com meus inimigos a competição é muito mais honesta. Eu não preciso esconder deles a minha indiferença e arrogância.
Com os amigos eu tenho que ser falsa, só pra não cair na mesmice.- E tudo bem, eu admito. Eu me divirto sendo cretina.
Se você não tem inimigos, aceite um conselho: trate de arranjá-los.
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