Um alguém que vivia de coração, que vivia de alma, que vivia das pessoas.
Ela existia, mas, o mundo se tornou bem menos inocente – cretino e ordinário -, só restou a ela sentar de costas e enxergar o que ela conseguisse ver.
Quais são as palavras que nunca são ditas?
Sinto-me desesperada quando olho ao meu redor e não encontro nada, mas eu já deveria estar acostumada, pra que tanto drama? A solidão já esta tatuada em mim – e eu nem senti dor, nem percebi, ela se tornou parte de mim.
As farsas que tento compor e recitar me tornam miseravel. A internet acaba por disfarçar as pessoas e confundir os sentimentos - talvez o que eu quero nem passe na cabeça do ser.
Já deixei de crer no amor - lastimavel e absurdo -, mas, sou exigente, quero um amor que tenha um cavalo branco e que saiba me fazer sorrir - perda de tempo.
Eu estou aprendendo que não posso escolher o que eu sinto, mas, posso escolher o que fazer a respeito – e estou vendo que não sou boa nisso.
Na verdade a solidão só esta me pinicando agora porque quem eu gostaria que estivesse aqui, não está. Distância, sempre ela. Maldita!
E uso a risada pra esconder os fatos, não quero ser descoberta.
Mas, o ciúme me entrega, a quem eu quero enganar? – Quem eu puder, ora.
Doe um pouquinho ali, naquele lugar, e meu estomago continua vazio e nada que eu engula consegue aliviar.
Preciso fugir daqui pra ser feliz para sempre.
Fim.
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