09 fevereiro, 2008

Arrogantemente adorável.

É engraçado como as circunstâncias tomam um rumo totalmente inesperado. Eu já devia ter me acostumado – afinal só sou uma garota de 17 anos que, olá, queria ter uma vida social normal - mas, não consigo. A falsidade bate em minha face e faz meu estomago ter ânsia em aboli qualquer e mínimo contato com conhecidos.

Para mim quem insiste em provar para o mundo o quanto é sensacional e bacana,é porque, lá no fundo, duvida que realmente seja.

Quanto mais eu tento me livrar das pessoas, mais elas se sentem atraídas pelo meu excesso de sinceridade e de espírito puritano. Eu não quero atrair ninguém, eu não quero que ninguém me admire. As verdades e mentiras são minhas, não preciso provar nada, minhas ideologias e conceitos já estão definidos, não ache que você poderá traduzir meu olhar, ele é traiçoeiro, e as palavras manipuláveis. Eu simplismente nao me aturo - já é um mártir-, e não vou mais aturar ninguem, as pessoa não me servem para nada - minto, ela me proporcionam grandes momentos de gargalhadas.

Não sou uma pessoa absoleta – não sai de nenhum rumo, não parti de nenhum ponto e não tenho nenhum destino -, só o que me deixa chocada e meu desejo por salvar vidas, poder ganhar da morte e ressuscita quem cair em minhas mãos- definições.

Tento não ser hipócrita e tão globalizada a ponto de jogar comida fora, prefiro não comer – meu cachorro agradece.

Então, eu tentei ser importante pra alguém, eu tentei ser digna de uma amizade.

Fracassei.

Sou alguém que sente a necessidade do toque e do aroma, mas preciso compreender que só vou chegar a algum lugar se continuar sozinha – me sinto orgulhosa de concluir isso, falo sério.

Não confie em mim, não passo de uma garota arrogantemente adorável.

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