Dizem que me pareço com minha mãe, que tenho a personalidade do meu pai, que tenho as mãos da minha tia, que tenho a mesma forma de sentar do meu primo de terceiro grau, que tenho a letra parecida com da minha outra tia, que pra alguns lembro a Nora Jonhs, alguns me disseram que eu tenho a boca da Angelina Joeli, que eu lembro uma amiga do sicrano, que me pareço com a vizinha do beltrano.
Francamente.
É. Não quero que o DNA seja desculpa para comparações – tudo bem que tenho em mim mais dos meus pais do que imagino -, mas as minhas mãos são minhas, minha letra é minha, minha boca é minha. Simples, eu gosto de autenticidade . Não sou igual a ninguém e não gosto de comparações. Qual a dificuldade de entender isso?
Até gêmeos idênticos tem suas particularidades – e pode acreditar em mim, não adianta o tamanho do esforço da mãe de vesti-los com a mesma roupa e cortar seus cabelos iguais. O que tem dentro deles faz a diferença, é diferente. Amém.
Nem mesmo se eu fosse-me clonar – foi só uma idéia passageira. Mas, não seria nada mal deixar a louça e os deveres de álgebra pra ‘Luara II’-, então, nem assim a clonagem seria meu xérox.
Nada no mundo é igual, nada. Cada grão de areia é diferente, cada semente de girassol é diferente – e eu agradeço todo dia por isso.
E a única forma de ser diferente e ser exatamente como você é. Tenha idéias, mudem elas, tenha conceito, evolua – mas, não deixe de defender aquilo que você acredita.
Que fatia você quer?
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