Sejam todos bem-vindos a mais um programa! – aplausos e sorrisos.
Hoje temos aqui mais um convidado ilustre, irreverente e fantástico. Com vocês, William Shakespeare!
Luara – Não tenho palavras para expressar o quão nostálgica estou por ter sua presença em meu programa. Conseguir entrevistar o senhor no estado que se encontra é algo que qualquer um almeja.
Shakespeare - "Tudo o que nasce deve morrer, passando pela natureza em direção à eternidade”.
L – O senhor é considerado maior dramaturgo da Língua inglesa e um dos mais influentes no mundo. O que o senhor acha disso?
S – “Ser ou não ser... eis a questão”.
L – Diga-me o que exatamente o senhor quis dizer com essa frase?
S - "Os homens deviam ser o que parecem ou, pelo menos, não parecerem o que não são”.
L – Todas suas palavras inspiram escritores da atualidade, sendo que suas obras são as que mais sofrem atualizações. Muitos de seus textos e temas, especialmente os do teatro, permaneceram vivos aos nossos dias, o que me diz a respeito?
S – “Não chegarão aos ouvidos do Eterno, palavras sem sentimento." – sorriso torto.
L – O senhor sempre foi um homem de poucas e profundas palavras?
S - “Homens de poucas palavras são os melhores homens”.
L - E quando descobriu o seu dom para escrever?
S - “As paixões ensinam a razão aos homens”.
L – Então, Shakespeare foi apaixonado?
S - "Sem saber amar não adianta amar profundamente”.
L – Pouco se sabe sobre sua existência aqui na Terra, embora o senhor tenha sido fundamental, ainda há muitos mistérios sobre sua vida. Há algo que possa nos afirmar?
S - "O maior inimigo do homem é a segurança." – observa ao redor – “Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser”.
L – As nossas dúvidas continuam...
S – “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar”.
L – Não existe quem não conhece a história de Romeu e Julieta. Fale-nos das personagens dessa historia tão grandiosa e fatídica.
S - "Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio”.
L – Descreva esse amor.
S – “O Amor não é considerado um erro, mas sim algo inevitável. Por que se existe alguém que passou na vida e não amou, não viveu só passou”.
L – Realmente. E o amor de Romeu e Julieta prova que o verdadeiro sentimento existe.
S - "Ó poderoso amor! Que por alguns respeitos transformas um animal em homem e por alguns outros, tornas um homem em animal”.
L – Mas, por que não dar um final diferente para essa história?
S – (pausa) “O amor só é amor, se não se dobra a obstáculos e não se curva a vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar”.
L – Eu particularmente após ler sua obra me senti infeliz com o final trágico desse amor...
S – “Pode se viver sem felicidade... mas, não sem amor”.
L – Se Romeu pudesse dizer algo para Julieta agora, o que seria?
S – “Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo”.
L – E tudo o que impedia esse amor lhe causou dor?
S - "Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente”.
L – Algo mais que o senhor queira dizer sobre sua obra?
S – “O resto é silêncio”.
L – E o que o senhor aprendeu em vida?
S – “Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar. Aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...”. – suspiros – “A vida é muito curta! Passar esse momento de forma vil seria um desperdício”.
L – E o que o senhor aprendeu em morte?
S – “Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”.
L – A humanidade é algo que o inspira?
S - “Nós somos feitos do tecido de que são feitos os sonhos”.
L – E quanto a toda maldade que é injetada em nosso dia-a-dia?
S – “Não há nada bom ou nada mau, mas o pensamento o faz assim”.
L – Quero agradecer toda sua atenção, desculpe por perturbar seu sono eterno...
S – “O sono é o prenúncio da morte”.
L -... Foi uma honra recebê-lo aqui, meus parabéns por todo o seu trabalho e por saber o que fazer com as palavras. Descanse em paz.
S – “Dormir, dormir... talvez sonhar”.
L – Então, ficamos por aqui, agradeço sua companhia. Shakespeare estará dentre alguns minutos em nosso Chat para conversar com vocês. Tenham uma boa noite e até o próximo programa.
Aplausos. Eu disse aplausos!
13 comentários :
Aplausos!
*.*
auahuahuahuahuahau
mto bem bolada essa entrevista!
adorei!
bjss
Aplausos! Muitos aplausos!
Adorei a idéia da entrevista, muito legal.
Acho que ele diria mesmo tudo isso. Ou algo bem parecido.
Um beijo!
Aplausos mil!
Pra entrevistadora, é claro!
Interessante.
Aplausos!
“Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo”.
Gênio.
sim, aplausos!!!
Nossa, muito obrigado, és uma querida mesmo, veio na hora certa seu comentario...
Detalhe:
"Mache menschen ändern sich nie"
O titulo do post em alemão quer dizer: "Algumas pessoas nunca mudam"
Sugestivo para uma pichação nos muros do pulgatorio ou p/ o termino de relacionamento... rs.
Muito Aplausos.
L – Se Romeu pudesse dizer algo para Julieta agora, o que seria?
S – “Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo”.
Me arrepiei nessa parte, sua criatividade é magnífica.
Você estava sumida! Fiquei tão feliz com seu "aparecimento"!!!!
menina,obrigada =)
mas eu não brilho sou opaca e
no entanto adoraria brilhar.
Boa Entrevista =]
legal teu blog
beijo
Adorei... parabéns!
e obrigado pelo comentario!
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